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Arrendamento de curta duração em Portugal: oferta está em máximos e preços em alta

  • Redação Mudei e Agora
  • há 13 horas
  • 2 min de leitura

Predio de apartamentos

Há quem arrende casa em Portugal para passar apenas alguns meses a trabalhar, a estudar ou a explorar pontos turísticos. Falamos do arrendamento de curta duração, que tem ganho cada vez mais expressão no nosso país. Isto porque a oferta de casas para arrendar neste regime está em máximos dos últimos anos e o interesse continua em alta, num mercado complementar ao Alojamento Local e até ao arrendamento habitacional de longa duração.


Este tipo de arrendamento não se destina a habitação permanente, geralmente é inferior a um ano e está plasmado no Novo Regime do Arrendamento Urbano. Trata-se, portanto, de um regime alternativo ao Alojamento Local e ao arrendamento habitacional de longa duração, e que tem despertado cada vez mais interesse dos proprietários.


Os dados mais recentes revelam que havia 3.599 habitações para arrendar nestes moldes no final de 2024, o maior número registado na série disponível que remonta a 2017. E o stock de arrendamento temporário está 50% acima do observado no final do ano anterior, o que pode ser explicado pela instabilidadelegislativa sentida no Alojamento Local no último ano, bem como pela procura por uma alternativa que vise otimizar o retorno financeiro da habitação.


Até porque a procura de casas para arrendar por uma temporada - mais longa do que apenas uns dias para passear ou mais longa para viver - continua a ser expressiva no país. O que se tem sentido em Portugal é que a procura pelo arrendamento temporário está mais dispersa pela alta oferta de casas neste regime, um fenómeno que é espelhado numa queda de 28% das interações por casa anunciada no último ano. De notar ainda que a procura está 65% acima dos níveis pré-pandemia (fim de 2019), tendo atingido um máximo no verão de 2022.


Perante esta dinâmica entre a oferta e a procura, os preços das casas em arrendamento temporário estabilizaram em alta ao longo de 2024, tendo-se fixando em 17,6 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do ano passado. Aliás, na primavera passada as rendas das casas neste regime atingiram mesmo o valor recorde de 18,4 euros/m2, mostram os mesmos dados.


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Fonte: Idealista

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